sábado, 25 de janeiro de 2014

E nas Secretarias de Turismo...

Ainda faltam profissionais qualificados...


"Na área do Turismo
É preciso conhecimento
Mas, na realidade,
Tudo é na base do achismo
Sem nenhum planejamento.
É que nossos governantes
Na sua grande maioria,
Quando escolhem os representantes
Para ocuparem as secretarias,
Não consideram a competência,
Estudo ou qualificação,
A escolha sofre influência,
De partido ou coligação,
Os nomes são indicados
Por conveniência partidária,
E os cargos são ocupados,
Por gente de qualidade temerária.
Os cargos de chefia
São moedas de troca,
E tem muitas secretarias
Ocupadas por gente idiota.
Mas não é o fato de ser formado
Que faz uma pessoa inteligente
Pois tem muito diploma comprado
E alunos com "costas-quentes"
Se reconhece um bom discente
Pelas boas notas que ele tem
Pelas idéias que tem na mente
E pela dedicação também.
Os bacharéis em Turismo
Das diversas universidades
Querem mais profissionalismo 
Dos governantes de nossas cidades.
Na hora de escolher o secretário
É preciso ter critério
O povo não é mais otário
Quer o turismo levado a sério".

Renato Lisbôa Müller






www.ijz.org.br









quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Sobre o 1º Ciclo de Palestras - Valter da Luz

ValterNews 153 15.12.2013

"Num esforço elogiável, os Diretores do Instituto Juazeiro, Ana Speck e Renato Müller, conseguiram viabilizar, em duas Secretarias conhecidas pelas morosas aprovações de Projetos, SOL e SDR, no prazo de duas semanas, a realização para a Instância de Governança do Turismo da Grande Florianópolis, que abriga os Destinos Indutores do Turismo Brasileiro, para a sua Regionalização, o PRIMEIRO CICLO DE PALESTRAS TURISMO ALÉM DO SOL E MAR. O Encontro, com pouco mais de 20 pessoas, foi em Ribeirão da Ilha, na Pousada e Restaurante do Museu, único Estabelecimento que confiou no Grupo, com pagamento prorrogado, porque o repasse financeiro ainda está em “trâmites”. A programação muito boa, com palestras técnicas de grande valor, inclusive uma delas ministrada por Max Gonçalves, ex Presidente do FCVB. O local, muito agradável, (...) é todo rodeado de plantas, flores e árvores nativas, inclusive com as orquídeas nativas da Ilha de Santa Catarina. O tema do Evento dizia que “Estamos Juntos para Construir Novos Caminhos Turísticos”, e é isto que estamos tentando fazer na Região da Grande Florianópolis.
No auditório, durante as palestras, um cachorro, do tipo salsicha, passeava tranquilamente entre as nossas pernas, avisando-nos para prestar atenção no que estava sendo dito. Afora os palestrantes que não eram da Região, só estavam duas pessoas de São Bonifácio, o restante de Florianópolis, logo se entende que a Região não prestigiou em nada aquilo que seria tão útil para eles.  Quem perdeu ficou mais pobre culturalmente e ainda menos capacitado para implantar o turismo em suas cidades. O primeiro palestrante, Renato Muller, que é Guia Especializado em Atrativos Naturais, deu-nos excelentes informações de como funciona o setor e que está se tornando um dos grandes atrativos na Região da Grande Florianópolis.
O Palestrante Max Gonçalves Filho falou de Turismo Religioso, no foco da fé, do peregrino, não importando a qual religião pertença e deu excelentes dicas para hoteleiros aproveitarem este nicho, mas eles não estavam lá.  Para que, não é? Eles acham que ficando de braços cruzados o cliente vem mesmo assim.  Disse que o comércio, seja ele hoteleiro, restauranteiro, pousadeiro ou lojista, deve facilitar a religiosidade das pessoas, porque todo turista em si já é um religioso. Deu exemplos de como ninguém sabe vender este produto. De Rio do Oeste vieram os palestrantes Silvana Sacani e Carlos Filagrana, para falar de seu projeto Turismo no Alto Vale do Itajaí, cujo tema foi impresso em cartilhas que são distribuídas nas Escolas Públicas.
Max Gonçalves acha que o turismo depende muito do governo, sem suas ações é impossível implantar turismo em qualquer lugar. Criar políticas apropriadas, cuidar da infraestrutura.  O Peru tem a melhor estrutura turística da AL. O turismo brasileiro precisa de cultura, treinamento e divulgação.  Destacou que 42% dos custos de um Hotel são para os Serviços e o restante tem que ser dividido entre o lucro, expansão, depreciação, impostos e reformas. Falou também da Copa do Mundo que pretende viabilizá-la com 50% de Voluntários, cujo serviço é improvável de ser bom. Disse ter deixado o FCVB por várias razões, entre elas porque os seus representantes não se entendiam, as entidades queriam somente brigar uma com as outras. Critica que ninguém quer trabalhar no ramo, porque a ideia é mal vendida para os futuros trabalhadores e porque também não são pagos adequadamente.
 A última palestra, de Ana Speck, falou de cultura, da economia criativa, acompanhada de castanholas por ela mesmas executada, em seus 450 ritmos, agudos e graves.
O grupo foi recebido com café da manhã, coffe break às dez horas, almoço com frutos do mar (peixe com pirão) e café da tarde.  Cada um pagou apenas o almoço, não incluído na programação. O ingrediente principal do almoço foi à anchova, (...).
Todo o Espaço, incluindo Pousada, Museu, Restaurante e demais instalações, tem um nome bastante pomposo: Complexo Turístico Eco cultural do Ribeirão da Ilha – Pousada.#

Valter José da Luz, associado à Instância de Governança da Grande Florianópolis representando a ABIH. Professor em cursos de qualificação profissional atua há mais de 50 anos na área do Turismo e Hotelaria. Trabalhou, entre outros, nos hotéis Diplomata e Intercity e no SENAC. Foi um dos fundadores da ABIH-SC, do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Grande Florianópolis e do Skal/SC, o qual presidiu por quatro anos.